segunda-feira, 25 de abril de 2011

Imaginação e Criatividade...



Literatura Infantil


   Publicado 20/11/2008

            Desde a antiguidade tanto a leitura quanto a escrita, exercem grande importância na evolução da humanidade. Mas, saber decodificar letras em sons e codificar sons em letras, não é sinônimo de capacidade em utilizar a língua materna, pois essa capacidade de uso é equivalente à possibilidade de falar, escutar, escrever e ler em diferentes contextos de comunicação. Cabe a escola e principalmente ao educador, relacionar as práticas de uso da linguagem às praticas sociais. No início da vida escolar, já na Educação Infantil, é necessário o trabalho com textos que circulam socialmente, dando maior importância a Literatura Infantil. O contato da criança com materiais de leitura deve ser constante para que desperte o gosto por esse ato, tornando-se um hábito e não um momento esporádico.

            A Literatura Infantil, utilizada de modo adequado, é um instrumento de suma importância na construção do conhecimento do educando, fazendo com que ele desperte para o mundo da leitura não só como um ato de aprendizagem significativa, mas também como uma atividade prazerosa.

            Segundo Pires (2000):

            "A literatura infantil torna-se, deste modo, imprescindível. Os professores dos primeiros anos da escola fundamental devem trabalhar diariamente com a literatura, pois esta se constitui em material indispensável, que aflora a criatividade infantil e desperta as veias artísticas da criança. Nessa faixa etária, os livros de literatura devem ser oferecidos às crianças, através de uma espécie de caleidoscópio de sentimentos e emoções que favoreçam a proliferação do gosto pela literatura, enquanto forma de lazer e diversão"

            Através da leitura, a criança se apropria de culturas e saberes historicamente acumulados pelo homem, adquirindo informações que o ajudarão na construção de seu conhecimento. A literatura e conseqüentemente a leitura é um dos caminhos mais viáveis para desenvolver e estimular a formação de idéias, que habilitará o educando para uma escrita concisa e lógica.

            Nessa perspectiva, o educador deverá adotar em suas aulas atividades que favoreçam o ler e o escrever, visando dessa maneira, aproximar os alunos pelo prazeroso ato de ler e de construir seus próprios textos. Para isso o professor pode utilizar da seguinte metodologia, trabalhar com o intuito de tornar as aulas significativas e prazerosas. Buscaremos estratégias que oportunizem aos alunos, o desenvolvimento da autonomia da leitura, da interpretação e produção de textos, possibilitando e incentivando a participação dos mesmos em todas as atividades abordadas durante o período em que estiverem em sala de aula, promovendo uma aprendizagem mútua, pois como afirma Freire (2002 p.25): "Não há docência sem discência {...} Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender". Buscando inspiração na afirmação de Freire, desenvolveremos nosso projeto visando oportunizar a participação dos alunos em todos os momentos, fazendo com que eles sintam-se parte do processo de ensino aprendizagem. Portanto, o educador deve se policiar para que sua postura seja a de mediador do saber e não detentor do mesmo.

            Para isso será de suma importância, a troca de informação e a organização do espaço, dando a todos a oportunidade de observar e serem observados, falar e ouvir, criticar e sugerir, pensar para fazer, compreender e ser compreendido.

            Com esses propósitos e para alcançar os objetivos, o professor pode utilizar alguns procedimentos metodológicos a seguir:

·Propor jogos relacionados com conteúdos desenvolvidos de formas lúdicas;

·Criar situações para o desenvolvimento da autonomia;

·Criar possibilidade de discussão e debates sobre os temas das atividades propostas;

·Estar sempre atendo aos interesses do grupo.

            Dessa maneira, as atividades desenvolvidas na sala de aula estarão voltadas ao desenvolvimento do senso critico, da tomada de decisões e do respeito mútuo dos alunos.

            Esta pratica tem como objetivo possibilitar o desenvolvimento integral do aluno, oportunizando momentos de aprendizagens, no qual possa torná-la significativa, fazendo com ele sinta-se parte ativa do processo ensino aprendizagem.





sábado, 23 de abril de 2011

História da Literatura Infantil

História

          A literatura infantil começou no século XVIII.  Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da sua literatura.
            As crianças da nobreza liam os grandes clássicos e as mais pobres liam lendas e contos folclóricos (literatura de cordel), muito populares na época.
            Como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir ao público infantil: os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os contos de fadas.
Características
            É possível listar algumas características que marcam este universo:
-Narrativa movimentada, cheia de imprevistos
- Discurso direto
- Livros com muitas ilustrações
- Finais felizes na maioria das vezes
            Como o próprio nome já diz, esse tipo de literatura tem como objetivo levar a realidade da vida para as crianças abordando temas até então considerados impróprios (morte, divórcio, sexo e problemas sociais).
Origens
            A Literatura Infantil constitui-se como gênero durante o século XVII, época em que as mudanças na estrutura da sociedade desencadearam repercussões no âmbito artístico.
            O aparecimento da Literatura Infantil tem características próprias, pois decorre da ascensão da família burguesa, do novo "status" concedido à infância na sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência deveu-se, antes de tudo, à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se converterem em instrumento dela.
            É a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.





terça-feira, 5 de abril de 2011

Discussão sobre a Leitura e Formação do Gosto(por uma pedagogia do desafio do desejo)

Em sala de aula debatemos o gosto que se tem pela leitura, aprender a ler e a gostar de ler, aprender a ter satisfação com a leitura, que muitas vezes os alunos não apresentam motivação ao ler, seja um livro, jornal ou revista, aumentando ainda mais a dificuldade de interpretação e aprendizado. Leitura e literatura são formas de conhecimento, tornando-se necessário para a construção do conhecimento, por isso, é muito importante que a criança tome gosto pela leitura escolar e literatura, para desempenhar um papel fundamental no seu desenvolvimento. A prof. Giselly deu contribuições de como incentivar o aluno a criar uma relação de gosto pela leitura, "despertar" o sabor de ler. O professor faz parte desse processo, alguém que lê, estuda, expõe sua leitura e seu gosto, propondo aos seus alunos uma nova forma de conhecer e avançar na esfera educativa e imaginativa, auxiliando na formação dos planos da vida real. E por fim, a prof. deu início a uma história sobre um príncipe que era muito feio....