domingo, 26 de junho de 2011

Os contos de fadas




        As fadas não são ideias abstratas, mas figurações, imagens do real que nascem do coração e provam o raciocínio do homem. São de condições as mais diversas: princesas, simples burguesas prudentes, algumas de fisionomia rústica. As fadas se vinculam dia a dia com a existência dos homens e mulheres.
      O ponto crucial é que  os contos de fadas se tornaram Literatura Infantil, existindo quando não existia a noção de infância e de criança tal como a entendemos hoje. Os contos de fadas  têm valor inigualável, conquanto oferecem novas dimensões à imaginação da criança que ela não poderia descobrir verdadeiramente por si só, a forma e a estrutura dos contos de fadas sugerem imagens à criança com as quais ela pode estruturar seus devaneios e com eles dar melhor direção à sua vida. O mais importante nos contos de fadas é que eles são verdadeiras obras de arte e que apesar das lutas e das adversidades nos mostram uma vida compensadora, pois só vencendo-os descobrimos nossa identidade.

sábado, 25 de junho de 2011

A Cinderela



       A versão mais conhecida é a do escritor francês Charles Perrault, de 1697, baseada num conto italiano popular chamado A Gata Borralheira. A mais antiga é originária da China, por volta de 860 a.C. e a mais conhecida é a dos Irmãos Grimm, semelhante à de Charles Perrault. Nesta, porém, não há a figura da fada-madrinha e, no final, as irmãs malvadas ficam cegas ao terem seus olhos furados por pombos. Cinderela era filha de um comerciante rico, porém quando seu pai morreu, a madrasta malvada e as duas filhas fizeram Cinderela de criada. Um dia houve um baile, mas Cinderela não poderia ir pois tinha de limpar a casa e não tinha um vestido bonito para usar na festa. Sua fada madrinha apareceu e limpou toda a casa num piscar de olhos e deu um vestido lindo para Cinderela, porém, ele só duraria até meia noite. O príncipe se apaixonou por Cinderela e, na volta para casa, ela deixou cair na escada seu sapatinho de cristal. Querendo encontrá-la, o príncipe ordenou que todas as moças do reino experimentassem o sapato. Cinderela experimentou e o sapato serviu. A jovem e o príncipe se casaram e viveram felizes para sempre.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Ensino de Estratégias de Compreensão Leitora

       O ensino das estratégias de leitura ajuda o aluno a utilizar seu conhecimento, a realizar inferências e a esclarecer o que não sabe. Para Isabel Solé, a leitura exige motivação, objetivos claros e estratégias, que são responsáveis pela construção de uma interpretação para o texto e, pelo fato de o leitor ser consciente do que entende e do que não entende, para poder resolver o problema com o qual se depara.  A leitura não é só um meio de adquirir informação: ela também nos torna mais críticos e capazes de considerar diferentes perspectivas. Por exemplo, se eu, leitora, leio um texto filosófico, provavelmente terei dificuldades, pois não estou familiarizada com esse material. É preciso planejar estratégias específicas para ensinar os alunos a lidar com as tarefas de leitura dentro de cada disciplina. Uma boa forma de um docente fomentar a leitura é mostrar o gosto por ela, quer dizer, comentar sobre os livros preferidos, recomendar títulos, levar um exemplar para si mesmo quando as crianças forem à biblioteca. Os estudantes devem encontrar bons modelos de leitor na escola, especialmente aqueles que não possuem isso em casa.  O fundamental é  que os alunos compreendam que, se estão envolvidos em um projeto de construção de conhecimento ou de busca e elaboração de informações, é para cobrir uma necessidade de saber. A criança desde pequena precisa ser incentivada na leitura, começando pelos contos, histórias e outros meios que despertem a curiosidade. A Prof. Gisely comentou sua paixão pela leitura desde criança, em que competia com as meninas a quantidade de livros que tinham lido, dessa maneira se aprende de forma prazerosa. 

Para que serve a LITERATURA INFANTIL?

       A prof. Gisely iniciou a aula perguntando o que a turma entendia, ou qual a definição da literatura infantil na vida da criança, respondemos que trata de gênero textual, de arte, de criatividade, um estímulo da imaginação/fantasia, uma diversão e uma incorporação da imagem. O pequeno leitor lê aqueles livros que lhe provoquem alguma satisfação no momento mesmo da leitura, livros que o envolvam prazerosamente com o texto, com o modo de contar a histórinha, e, pela própria história contada, que pode impressionar, emocionar, espantar. Seria um desenvolvimento da sensibilidade, que ocorre na criança pelo próprio ato de ler o livro, apreciando-o. A literatura tem  sua forma, sua ficção, uma mensagem - conteúdo (humano-subjetivo), a necessidade humana de ficção. A validade artística de cada produção, seja um poema, seja uma peça de teatro, seja uma música, depende de quem a está "lendo". A arte, e mais especialmente a arte literária, nessas histórinhas que chegam às crianças, pode, ao transformar-se em experiência artística, ser mais importante do que parece. Precisamos vivenciar a experiência artística, entrando no mundo sem fronteiras da beleza que emociona, que surpreende.

sábado, 18 de junho de 2011

Sussurradores de Poesia

A palavra ao ouvido - o sussurro - é a nossa escolha. Gostamos deste espaço intermediário entre o som e o silêncio, onde estes extremos se tocam.
O grupo francês Les Souffleurs soprou no ouvido de Giselly Lima, que soprou em meu ouvido: a gente pode enternecer o mundo sussurrando poesias.
"Comandos Poéticos" é a performance mais famosa dos Les Souffleurs e foi apresentada na cidade de São Paulo, na Virada Cultural de 2009, quando sussurraram poesia em praças e bibliotecas.
Como o grupo Les Souffleurs, usamos um tubo para sussurrar os textos. Optamos por reaproveitar tubos de papelão que, na nossa proposta, se tornam um objeto lúdico, belo e que recupera o gosto das brincadeiras simples de antigamente. Propomos-nos a usar a poesia como delicado presente, que se leva da boca ao ouvido. Aos poucos, vamos incluindo outras gentes que se disponham a interromper a tagarelice do mundo com segundos de poesia.
A experiência dos sussurradores no nosso grupo foi fantástica, nos possibilitou uma vivência única, uma brincadeira de crianças que se leva da boca ao ouvido. Sussurramos primeiramente pelo nosso bloco, aos nossos amigos, depois partimos para a praça do CEDU, algumas pessoas ficavam assustadas pensando que íamos gritar no ouvido...mas logo depois achavam interessante. Um rapaz comentou: eu gosto quando  sussurram no meu ouvido...kkk
E assim, saimos pela UFAL sussurrando, contando versos de Mia Couto, Carlos Drumond e outros importantes autores. Os instrumentos que lembram canos ocos, em uma atitude ao mesmo tempo carinhosa e provocativa.    
Algumas fotos que mostram nossa empolgação, sussurrando versos poéticos. E que você leitor possa experimentar também esse momento de descontração  e espontaneidade.


Marinete sussurrando no ouvido de uma estudante.


Myrthes, Roberta e Marinete, mostrando nossos instrumentos!

Marinete tentando sussurrar no ouvido do Prof. Amurabi..kkk

kkkkkkkk


Noite divertidaa

Gostamos bastante desse encontro...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Principais Autores da Literatura Infantil

Charles Perrault (1628-1703)

            Membro da alta burguesia, Perrault foi imortalizado por criar uma literatura de cunho popular que caiu no gosto infantil e contou também com a aprovação dos adultos. Com pouco mais de 50 anos, trocou o serviço ativo pela educação dos filhos. Movido por esse desejo, começou a registrar as histórias da tradição oral contadas.
            Com quase 70 anos, publicou um livro de contos conhecido, na época, como "contos de velha", "contos da cegonha" ou "
contos da mamãe gansa", sendo o último o título por que ficou conhecida a obra em todo o mundo. A primeira edição, de onze de janeiro de 1697, recebeu o nome de "Histórias ou contos do tempo passado com moralidades", que remete à famosa moral da história presente ao final de cada texto.
            Com redação simples e fluente, as histórias eram adaptações literárias que traziam ao final  conceitos morais em forma de verso.
            Os "Contos da mamãe gansa" se constituem de uma coletânea de oito histórias, posteriormente acrescidas de mais três títulos, ainda que num manuscrito de 1695, só encontrado em 1953, constassem apenas cinco textos. Os contos que falam de princesas, bruxas e fadas trazem histórias que habitam até hoje o imaginário infantil como "A Bela Adormecida", "Chapeuzinho Vermelho", "Cinderela", dentre outros.


Hans Christian Andersen (1805-1875)

                Andersen nasce no mesmo ano em que Napoleão Bonaparte obtinha suas primeiras vitórias decisivas. Assim, desde menino, vai respirar a atmosfera de exaltação nacionalista. A Dinamarca também se entrega à descoberta dos valores ancestrais, não com o espírito de auto-afirmação política, mas no sentido étnico, de revelar o caráter da raça. Tal como fizeram os Irmãos Grimm. Andersen foi um escritor que se preocupou, essencialmente, com a sensibilidade exaltada pelo Romantismo.
            Entre os títulos mais divulgados de sua obra estão: "
O patinho feio"; "O soldadinho de chumbo"; "A roupa nova do Imperador", "A sereiazinha" e "João e Maria".
            Embora entre suas estórias haja muitas que se desenrolam no mundo fantástico da imaginação, a maioria está presa ao cotidiano. Andersen teve a oportunidade de conhecer bem os contrastes da abundância organizada, ao lado da miséria sem horizontes. Ele mesmo pertenceu a essa faixa social. Andersen vai tornar mais explícito os padrões de comportamento exigidos pela Sociedade Patriarcal, Liberal, Cristã, Burguesa que então se consolidavam. A par desses valores éticos, sociais, políticos e culturais que regem a vida dos homens em sociedade, Andersen insiste, também, no comportamento cristão que devia nortear pensamentos e ações da humanidade, para ganhar o céu...
            Considerado o precursor da literatura infantil mundial. Em função da data de seu nascimento, comemora-se em 2 de abril o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. O prêmio internacional mais importante na literatura infanto-juvenil é conferido pela International Board on Books fou Young People - IBBY. Esta premiação é representada pela medalha Hans Christian Andersen. Em 1982, Lygia Bojunga foi a primeira representante brasileira a ser contemplada com esta medalha.

Irmãos Grimm: Jacob e Wilhelm (entre 1785 e 1863)
             Inseridos num contexto histórico alemão de resistência às conquistas napoleônicas; os Irmãos Grimm recolhem diretamente da memória popular, as antigas narrativas, lendas ou sagas germânicas, conservadas por tradição oral. Buscando encontrar as origens da realidade histórica germânica, os pesquisadores encontram a fantasia, o fantástico, o mítico em temas comuns da época medieval. Então uma grande Literatura Infantil surge para encantar crianças de todo o mundo.
Nos Contos de Grimm não há, propriamente, contos-de-fadas, distribuem-se em:
·         contos-de-encantamento (estórias que apresentam metamorfoses, ou transformações, por encantamento, a maioria);
·         contos maravilhosos (estórias que apresentam o elemento mágico, sobrenatural, integrado naturalmente nas situações apresentadas);
·         fábulas (estórias vividas por animais, algumas);
·         lendas (estórias ligadas ao princípio dos tempos, ou da comunidade, e onde o mágico aparece como "milagre" ligado a uma divindade);
·         contos de enigma ou mistério (estórias que têm como eixo um enigma a ser desvendado);
·         contos jocosos (humorísticos ou divertidos).
A característica básica de tais narrativas (qualquer que seja sua espécie literária) é a de apresentar uma problemática simples: um só núcleo dramático.

Mundo da Imaginação*




domingo, 5 de junho de 2011

Dia Internacional da Literatura Infantil

Dia 02 de abril, é comemorado o dia internacional da literatura infantil, em homenagem a Hans Christian Andersen, dinamarquês de origem humilde, que conseguiu com dificuldade se educar, e ficou mundialmente conhecido pelos contos de fadas que ele escreveu , que não foram poucos, mas muitos deles são eternos, Patinho Feio, Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova de Rei .
Você com certeza se lembra deles.
E a nossa literatura infantil, também é comemorada neste mes no dia 18, é uma homehagem a data de nascimento de Monteiro Lobato, o escritor do Sítio do Pica Pau Amarelo, quem não se lembra da Emlía, da Narizinho, do Visconde de Sabugosa e os outros personagens desta famosa história. Será que nós como agentes da Educação,  incentivamos nossas crianças a ler? É comum os filhos receberem livros de presente? Quantas vezes já presenteamos uma criança com um livro?
Se não temos este hábito, está na hora de adotarmos e nos conscientizarmos que, um bom livro educa, traz bons exemplos e familiariza a criança com a nossa língua e ortografia.
É um excelente presente.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

As Princesas...

Fazem a imaginação não só de crianças, mas de toda jovem,  proporcionando a todas as gerações a oportunidade de conferir as personagens das fábulas mais famosas do mundo. 

Branca de Neve e os sete anões

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Adaptado dos Irmãos Grimm
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Há muito tempo, num reino distante, viviam um rei, uma rainha
e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua pele era branca
como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos
pretos como o ébano.
Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei,
sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente.
O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira
cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico,
para o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela
do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha!
— respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita,
encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha,
pois tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que
ela.
Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a
vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de
todo o castelo. Branca de Neve passava os dias lavando, passando e
esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por
todos.
Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela
do que eu?
— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais
bela!
A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para
sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou
que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa.
No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na
floresta, mas não a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou
que eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre
fui leal a seu pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a
princesa.
— Infelizmente não sei, mas não vou obedecer a rainha
dessa vez. Fuja, princesa, e por favor não volte ao castelo,
porque ela é capaz de matá-la!
   Branca de Neve correu pela floresta muito assustada,
chorando, sem ter para onde ir.
O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e
levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a
enteada estava morta.
Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar
uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por
crianças, pois tudo ali era pequeno.
A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve
lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da
casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. A moça
estava tão cansada que juntou as caminhas, deitou-se e dormiu.
Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem
para casa, se assustaram ao ver tudo arrumado e limpo.
  Os sete homenzinhos subiram a escada e ficaram muito
espantados ao encontrar uma linda jovem dormindo em suas camas.
Branca de Neve acordou e contou sua história para os anões,
que logo se afeiçoaram a ela e a convidaram para morar com eles.
O tempo passou... Um dia, a rainha resolveu consultar
novamente seu espelho e descobriu que a princesa continuava viva.
Ficou furiosa. Fez uma poção venenosa, que colocou dentro de uma
maçã, e transformou-se numa velhinha maltrapilha.
— Uma mordida nesta maçã fará Branca de Neve dormir
para sempre — disse a bruxa.
No dia seguinte, os anões saíram para trabalhar e Branca de
Neve ficou sozinha.
Pouco depois, a velha maltrapilha chegou perto da janela da
cozinha. A princesa ofereceu-lhe um copo d’água e
conversou com ela.
— Muito obrigada! — falou a velhinha —
coma uma maçã... eu faço questão!
No mesmo instante em que mordeu a maçã, a princesa caiu
desmaiada no chão. Os anões, alertados pelos animais da floresta,
chegaram na cabana enquanto a rainha fugia. Na fuga, ela acabou
caindo num abismo e morreu.
Os anõezinhos encontraram Branca de Neve caída, como se estivesse  dormindo. Então colocaram-na num lindo caixão de cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia, esperando que um dia ela acordasse.
Um certo dia, chegou até a clareira um príncipe do reino vizinho e logo que viu Branca de Neve se apaixonou por ela.

     Ele pediu aos anões que o deixassem levar o corpo da princesa para seu castelo, e prometeu que velaria por ela.
   Os anões concordaram e, quando foram erguer o caixão, este caiu, fazendo com que o pedaço de maçã que estava alojado na garganta de Branca de Neve saísse por sua boca, desfazendo o feitiço e acordando a princesa. Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Branca de Neve despediu-se dos sete anões e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre.





sábado, 21 de maio de 2011

Prazer da Leitura

Olá gente!!
É muito bom falar um pouco sobre o prazer de ler e a importância da leitura na Educação Infantil. É através da leitura que nos emancipamos e criamos uma nova visão de mundo. Segundo Zilberman, isto é possível porque a recepção representa um envolvimento intelectual, sensorial e emotivo, levando o leitor a identificar-se com o texto. Em outro texto de Emília Ferreiro, " o aluno que tiver a chance de ouvir o professor lendo em voz alta presenciará um ato quase mágico". Muito importante para que os atuais e os futuros professores despertem esse momento mágico em cada uma das crianças que os ouvirem.
 Pois é gente...espero que nos libertemos para um mundo mágico, no qual a leitura é que forma e informa o homem.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Imaginação e Criatividade...



Literatura Infantil


   Publicado 20/11/2008

            Desde a antiguidade tanto a leitura quanto a escrita, exercem grande importância na evolução da humanidade. Mas, saber decodificar letras em sons e codificar sons em letras, não é sinônimo de capacidade em utilizar a língua materna, pois essa capacidade de uso é equivalente à possibilidade de falar, escutar, escrever e ler em diferentes contextos de comunicação. Cabe a escola e principalmente ao educador, relacionar as práticas de uso da linguagem às praticas sociais. No início da vida escolar, já na Educação Infantil, é necessário o trabalho com textos que circulam socialmente, dando maior importância a Literatura Infantil. O contato da criança com materiais de leitura deve ser constante para que desperte o gosto por esse ato, tornando-se um hábito e não um momento esporádico.

            A Literatura Infantil, utilizada de modo adequado, é um instrumento de suma importância na construção do conhecimento do educando, fazendo com que ele desperte para o mundo da leitura não só como um ato de aprendizagem significativa, mas também como uma atividade prazerosa.

            Segundo Pires (2000):

            "A literatura infantil torna-se, deste modo, imprescindível. Os professores dos primeiros anos da escola fundamental devem trabalhar diariamente com a literatura, pois esta se constitui em material indispensável, que aflora a criatividade infantil e desperta as veias artísticas da criança. Nessa faixa etária, os livros de literatura devem ser oferecidos às crianças, através de uma espécie de caleidoscópio de sentimentos e emoções que favoreçam a proliferação do gosto pela literatura, enquanto forma de lazer e diversão"

            Através da leitura, a criança se apropria de culturas e saberes historicamente acumulados pelo homem, adquirindo informações que o ajudarão na construção de seu conhecimento. A literatura e conseqüentemente a leitura é um dos caminhos mais viáveis para desenvolver e estimular a formação de idéias, que habilitará o educando para uma escrita concisa e lógica.

            Nessa perspectiva, o educador deverá adotar em suas aulas atividades que favoreçam o ler e o escrever, visando dessa maneira, aproximar os alunos pelo prazeroso ato de ler e de construir seus próprios textos. Para isso o professor pode utilizar da seguinte metodologia, trabalhar com o intuito de tornar as aulas significativas e prazerosas. Buscaremos estratégias que oportunizem aos alunos, o desenvolvimento da autonomia da leitura, da interpretação e produção de textos, possibilitando e incentivando a participação dos mesmos em todas as atividades abordadas durante o período em que estiverem em sala de aula, promovendo uma aprendizagem mútua, pois como afirma Freire (2002 p.25): "Não há docência sem discência {...} Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender". Buscando inspiração na afirmação de Freire, desenvolveremos nosso projeto visando oportunizar a participação dos alunos em todos os momentos, fazendo com que eles sintam-se parte do processo de ensino aprendizagem. Portanto, o educador deve se policiar para que sua postura seja a de mediador do saber e não detentor do mesmo.

            Para isso será de suma importância, a troca de informação e a organização do espaço, dando a todos a oportunidade de observar e serem observados, falar e ouvir, criticar e sugerir, pensar para fazer, compreender e ser compreendido.

            Com esses propósitos e para alcançar os objetivos, o professor pode utilizar alguns procedimentos metodológicos a seguir:

·Propor jogos relacionados com conteúdos desenvolvidos de formas lúdicas;

·Criar situações para o desenvolvimento da autonomia;

·Criar possibilidade de discussão e debates sobre os temas das atividades propostas;

·Estar sempre atendo aos interesses do grupo.

            Dessa maneira, as atividades desenvolvidas na sala de aula estarão voltadas ao desenvolvimento do senso critico, da tomada de decisões e do respeito mútuo dos alunos.

            Esta pratica tem como objetivo possibilitar o desenvolvimento integral do aluno, oportunizando momentos de aprendizagens, no qual possa torná-la significativa, fazendo com ele sinta-se parte ativa do processo ensino aprendizagem.





sábado, 23 de abril de 2011

História da Literatura Infantil

História

          A literatura infantil começou no século XVIII.  Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da sua literatura.
            As crianças da nobreza liam os grandes clássicos e as mais pobres liam lendas e contos folclóricos (literatura de cordel), muito populares na época.
            Como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir ao público infantil: os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os contos de fadas.
Características
            É possível listar algumas características que marcam este universo:
-Narrativa movimentada, cheia de imprevistos
- Discurso direto
- Livros com muitas ilustrações
- Finais felizes na maioria das vezes
            Como o próprio nome já diz, esse tipo de literatura tem como objetivo levar a realidade da vida para as crianças abordando temas até então considerados impróprios (morte, divórcio, sexo e problemas sociais).
Origens
            A Literatura Infantil constitui-se como gênero durante o século XVII, época em que as mudanças na estrutura da sociedade desencadearam repercussões no âmbito artístico.
            O aparecimento da Literatura Infantil tem características próprias, pois decorre da ascensão da família burguesa, do novo "status" concedido à infância na sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência deveu-se, antes de tudo, à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se converterem em instrumento dela.
            É a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.





terça-feira, 5 de abril de 2011

Discussão sobre a Leitura e Formação do Gosto(por uma pedagogia do desafio do desejo)

Em sala de aula debatemos o gosto que se tem pela leitura, aprender a ler e a gostar de ler, aprender a ter satisfação com a leitura, que muitas vezes os alunos não apresentam motivação ao ler, seja um livro, jornal ou revista, aumentando ainda mais a dificuldade de interpretação e aprendizado. Leitura e literatura são formas de conhecimento, tornando-se necessário para a construção do conhecimento, por isso, é muito importante que a criança tome gosto pela leitura escolar e literatura, para desempenhar um papel fundamental no seu desenvolvimento. A prof. Giselly deu contribuições de como incentivar o aluno a criar uma relação de gosto pela leitura, "despertar" o sabor de ler. O professor faz parte desse processo, alguém que lê, estuda, expõe sua leitura e seu gosto, propondo aos seus alunos uma nova forma de conhecer e avançar na esfera educativa e imaginativa, auxiliando na formação dos planos da vida real. E por fim, a prof. deu início a uma história sobre um príncipe que era muito feio.... 

terça-feira, 29 de março de 2011

Este blog faz parte da disciplina de Literatura Infantil da Universidade Federal de Alagoas, sob a supervisão da Prof. Giselly Lima, com o objetivo de aprofundar nossos conhecimentos na matéria proposta e possibilitar ao leitor uma fantástica viagem ao mundo infantil, trabalhando o imaginário e a fantasia.